segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os erros de etiqueta corporativa - parte 1

Os erros de etiqueta corporativa


A expressão “a primeira impressão é a que fica” é inquestionável na vida profissional, no entanto, saber manter essa primeira impressão é mais importante ainda. Saber se portar corretamente no ambiente de trabalho é essencial para ser reconhecido dentro de uma empresa e poder aumentar as oportunidades ao longo da carreira.




O pacote que trouxe a geração Y ao topo das companhias tratou de fazer uma revolução na maneira como as relações se dão no ambiente de trabalho. Não é por acaso, por exemplo, que o clima mais informal seja quase regra, hoje, dentro das empresas.

Apesar desse tom mais próximo das relações de carreira, o ambiente corporativo exige limites e alguns cuidados no trato com as pessoas. Confiram quais são os deslizes mais comuns neste aspecto, segundo especialistas:

Atrasar-se



“As pessoas estão sobrecarregadas e, por trabalhar demais em determinada atividade, se sentem confortáveis em não ser pontual”, diz Ariadne Tomczak, headhunter da De Bernt Entschev Human Capital.


As justificativas para chegar atrasado podem ser inúmeras, mas sempre “isso será uma falta de respeito perante a outra pessoa”, diz a especialista.

Comportar de maneira inadequada em reuniões

As reuniões de negócio são sempre boas para o profissional expor o seu comportamento. Há algumas regras básicas a serem seguidas como:
· Não se atrasar;
· Usar roupas formais;
· Memorizar o nome das pessoas presentes na reunião;
· Utilizar a forma de tratamento mais adequada (Senhor, Senhora, Doutor, etc.);
· Sentar-se de maneira correta;
· Evitar expressões ou gestos bruscos;
· Evitar falar sobre assuntos pessoais;
· Focar no tema da reunião;
· Responder as perguntas e expor suas idéias quando tiver certeza do assunto;
· Cuidar para que ninguém sinta que está impondo algo;
· Estar preparado para ouvir as idéias de todos;
· Planejar o que vai falar;
· Respeitar o cronograma previsto;
· Não utilizar ou deixar o celular ligado, os recursos digitais limaram as desvantagens das distâncias da realidade corporativa. Hoje, é possível estar em uma reunião enquanto envia instruções para um subordinado na sala ao lado ou em outro país. Mas atenção: “Quando as pessoas estão reunidas, elas tem um objetivo. Se você estiver lá, esteja de verdade”, diz Ariadne. Se realmente precisar resolver outra questão, peça licença sai da sala e atenda ao celular ou responda o e-mail.
Cuidado também com conversas paralelas, risadas e, pasmem, troca de bilhetes durante reuniões. “Esse tipo de postura dá a impressão de que você está em uma sala de aula, não no ambiente de trabalho”, diz a consultora de imagem corporativa Renata Mello.
Caso a reunião comece atrasada, explique que precisará sair um pouco antes. A troca de cartões em geral é feita no inicio da reunião. Uma prática comum é deixá-los à vista, caso o nome de uns dos participantes lhe escape. Quando o encontro é informal, os cartões são trocados ao fim da reunião. A troca de cartões deve acontecer quando houver interesse para um contato futuro.

Fazer brincadeiras preconceituosas   
No trabalho, a pessoa deve ter acima de tudo discrição em seus atos, pois certas “brincadeiras” ou comentários podem ofender outras pessoas e gerar situações constrangedoras. Nestes casos, a melhor maneira de contornar a situação é pedir desculpas e cuidar para que não ocorram novamente.

As empresas valorizam as atitudes de seus empregados, como a postura e o medo de proceder diante dos obstáculos. Saber agir em momentos difíceis do dia-a-dia representa vantagem competitiva, o que demonstra que o empregado tem um bom senso e está preparado para representar a empresa em qualquer ocasião.

Todas as atitudes que incomodam as pessoas são consideradas falta de respeito e por isso deve haver uma série de cuidados, como por exemplo: não bater o telefone, falar alto, importunar seu colega com conversas e perguntas o tempo todo, entre outros.

Ser elegante em um ambiente de trabalho e bem educado, não significa bajular todo mundo e sim ser cortês, simpático e sociável. Isto certamente facilitará a comunicação e tornará o convívio mais agradável e saudável.
Pressionar
É fato que, em alguns momentos, todo seu trabalho depende da boa vontade de outra pessoa, para qual a tarefa nem é tão importante assim. Pode ser até que este descompasso de prioridades esteja empacando toda a sua agenda.
Mas, atenção: isso não é justificativa para ficar no pé da pessoa. Ou em outras palavras, atormentá-la até que tenha o que você quer. “Nessa ansiedade de querer resolver o problema, lembre-se que a outra parte também está trabalhando e que ela tem as próprias prioridades”, diz a especialista. “É preciso respeitar os prazos”.
Enviou um e-mail pela manhã cobrando uma resposta? Espere até o meio da tarde para ligar pedindo uma resposta. De maneira delicada e discreta, claro. “Não fique ligando de hora em hora”, diz Renata.

Interromper a conversa de terceiros
Ou não deixar ninguém terminar uma sentença. É consenso: cortar conversas ou frases de terceiros é um ato claramente indelicado. 
Mesmo assim, seja por um impulso ou força do hábito, muitos profissionais seguem monopolizando diálogos e impedindo que outras pessoas se expressem na mesma medida.
“Temos que aprender a escutar”, diz Renata. Se cortar por impulso, “peça desculpas e retorne a palavra para a pessoa”.

Então, estão gostando? Quinta-feira tem a continuação dessas dicas de etiqueta corporativa.

Beijos
Andréa Noki
twitter: @andrea_noki



Esse texto foi tirado de artigos escritos pela Talita Abrantes do Site Exame.com e pela psicóloga Luciana Serafim, pós-graduada em Administração de RH e Planejamento e Gestão de Negócios.

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