sexta-feira, 6 de abril de 2012

VIP - Só para convidados.


Olá, nossa convidada de hoje é a Rafaella Bessa que também é blogueira e está colaborando conosco. Ela é bacharel em Direito pela UNIVERSO e Especialista em Gestão de Pessoas, atualmente exerce a função de Supervisora de Recursos Humanos e Supervisora do Núcleo de Relacionamento com o Cliente do Cartório Indio Artiaga. 


"Diante dos estudos, leituras e das inúmeras "queixas" da nossa equipe e de outras realidades que ouço todos os dias direta ou indiretamente tem me convidado e eu agora te convido com todo carinho a refletir sobre esta palavra tão simples e tão omissa na prática diária de nossas rotinas familiares, sociais e profissionais:


O exercício da EMPATIA.
Vou citar um ato típico da rotina diária de trabalho, por exemplo: você liga para um colega de trabalho e uma das principais atribuições dele é atender o telefone e naquele momento ele não atende o ramal que você ligou e tem outros telefones ao seu  redor que estão ocupados naquele momento exclusivamente pela pessoa que você quer falar mas você não se atentou para isto (talvez ela puxou uma ligação do seu ramal hein?), daí pergunto-me: não seria interessante nós primeiro pararmos, respirarmos fundo e acreditarmos que se não atenderam foi devido a alguma outra ocupação? 
  • Porque só você está atendendo e o outro não?
  • Porque só você está trabalhando e o outro não?
  • Porque só você atende vários telefones ao mesmo tempo e o outro não?
  • Porque só você "atende" ligações de outros ramais e o outro não?
  • Porque só você tem um acumulo de atividades e o outro não?
  • Porque só o outro tem que prestar atenção às suas tarefas e você sinaliza para o superior dele; e você quando você falha omite ou acha que não falhou?
  • Porque só você anota recado, dá retorno o o outro não?
  • Porque só você está escrevendo compenetrado em suas tarefas e o outro não?
  • Porque só você pode ficar sem cliente na sua mesa, refletindo, executando uma tarefa, por ser muito importante e a do outro não?
  • Porque só você pode levantar-se da sua mesa ir ao banheiro, ou na copa tomar um café, chá, fazer seu lanche e o outro não?
  • Porque só você pode deixar de atender seu ramal por estar atendendo, ou estar ocupada (o), ou tirá-lo do gancho para ajudar na produtividade de suas atividades e ou outro não?
  • Porque só você pode emendar um feriado porque está exausto e o outro quando consegue é moral com o chefe, ou tá podendo demais, e você não?
  • Porque só você pode se atrasar da chegada do almoço por motivo de trânsito, porque carro furou o pneu, você envolveu-se em um acidente de trânsito; fila de banco, saiu tarde do seu horário correto para levar filho na escola; está com algum familiar doente, passou em um cliente para fazer visita; você atrasou por cansaço, aliás você merece diante de tanto trabalho que você tem uma vez ou outra não tem problema (e é verdade gente!!!!)! A consulta médica demorou, a secretaria não anotou seu dia e horário certo, você está passando mal, UUFFAAA, são muitas adversidades né gente? E com o outro coitado do nosso colega colega NÃO, ele não pode ter passado por isto de verdade, Não mesmo??????????

Todas estas perguntas relacionadas a atos práticos que acontecem em nosso dia-adia não são práticas incorretas, mas PORQUE SÓ A NOSSA REALIDADE PERMITE E A DO OUTRO NÃO?



Vamos analisar, vamos exercitar a empatia: vamos nos colocar no lugar do outro??????
Se existir muita reincidência sobre tais, porque não conversarmos primeiro com o (a) colega, averiguar se tem alguma dificuldade, se você pode ajudar; olhe nos olhos, coloque sua mão nos ombros do (a) colega e ouça-o (a). Pergunte se está tudo bem? Traga o (a) colega para perto da sua realidade, para perto de você e com certeza o bem reinará, aliás este é um dos grandes objetivos da definição desta palavra: que a paz reine, ou ao menos a calma momentânea sobre tal situação e não que figuremos como "megeras" no dia deste (a) colega!

Fica aí a dica, vamos lutar pela causa de DIAS MELHORES PARA SEMPRE!!! "


Abraços Rafaella Bessa










Texto originalmente publicado no Blog http://rafaellabessa.blogspot.com.br/

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